Faz tempo que não paro pra falar um pouco das minhas inspirações... justo agora que tive que compor uma personagem e o desafio era muito maior, por não ter experimentado receber o texto e as instruções do poderoso Chefão – quase, vai.
Então, eu me rendo...
Então, eu me rendo...
Meio que já me adiantei, falando da personalidade da minha Alice, pretendo agora me entregar, no sentido de como me cerquei de influências para criá-la, além texto.
Já não é segredo pra ninguém, que sou fã daquele reality show de dança americano So You Think You Can Dance...
E... sabendo da história por detrás dessa coreografia em particular, e a performance em si, ficou difícil não me inspirar também nela pra compor a Alice... assistam aqui
E, não foi pela musa que dança, minha inspiração, mas pela personagem do menino entregador de jornal, vivido pelo bailarino, que encarna seu maior sonho: estar diante da sua musa, seu grande amor – sentiram coincidências?
E... sabendo da história por detrás dessa coreografia em particular, e a performance em si, ficou difícil não me inspirar também nela pra compor a Alice... assistam aqui
E, não foi pela musa que dança, minha inspiração, mas pela personagem do menino entregador de jornal, vivido pelo bailarino, que encarna seu maior sonho: estar diante da sua musa, seu grande amor – sentiram coincidências?
Pois bem... de cara, não me inspirei no Neil (o bailarino), por razões óbvias, e, inclusive, coreográficas – de ter a minha atenção voltada para a Lauren, a grande estrela do número. Mas a minha Alice não deixa de ter um quê dessa grande estrela de cinema, dessa musa – que é quem ela deseja lá no fundo ser, ainda mais, diante do seu grande amor, pena que ela se atrapalha toda... uma pena não, porque se ela não fosse assim, não teria me entretido, muito menos sido entretenimento à mais ninguém...
Prestem muita atenção no corpo e no olhar do Neil – pistas... denunciando Alice... – principalmente na forma como ele suspira, com os punhos cerrados, desacreditando do próprio sonho, e, como ele estende os braços para receber a Lauren que se lança neles em um passo.
Ponto forte nesse sonho – nesse revés de ser o admirador e desejar ser admirado – nessa coreografia, enfim, é quando a alça do figurino da Lauren se arrebenta – em aproximadamente 1:17 de execução, queridos tarados de plantão – e a forma com que ela e o parceiro dela em cena conduzem o ato até o final.
Ela, maestralmente, rouba nossa atenção de uma forma sedutora, com o olhar e um sorriso matador, seguidos de uma linha delineada com o braço, explorando ao longo o defeito da roupa a favor dela, de um jeito.... que eu quando crescer, quero aprender a fazer....
E seu parceiro, cheio de cuidados, usa os braços de uma forma – que eu vi – improvisada, para tentar resguardá-la. É tocante e linda, a forma com que são cúmplices e não deixam o show parar.... extremamente profissionais....
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