É hora de tirar o pé do acelerador e dar uma freiada... a última quinta foi em clima de talkshow, estilo Altas Horas...
Montamos uma mesa redonda improvisada e começamos a conversar, no que foi nosso primeiro laboratório profissional.... mesmo não sendo para um personagem....
E a minha impressão era de que tinha um quê de orientação de conduta e boas maneiras no ar, me senti numa aula de etiqueta pra atores. Vocês podem até pensar que não, mas nós também precisamos dela, principalmente quando temos um grande encontro à vista. É importante não colocar os cotovelos na mesa, palitar os dentes, fazer barulhos desagradáveis - chupar os dentes, sopa -quando se está nela, equivalendo à nós a sacar a arma poderosa da palavra engatilhada na ponta da língua ou se favorecer da arte de se silenciar...
O que, resumindo, se trata de repertório, pertinência e muito, bastante, desconfiômetro. Existem assuntos entre atores e diretores, e, todos, sem exceção, se classificam entre os extremos: ou proibidos ou interessantes.
Informação é poder, e não se desperdiça. E com esse poder habilmente manuseado, se conquista conhecimento e inteligência. E não existe nada mais abominável que um ator burro, não é? A burrice em si já é abominável.
Daqui, particularmente, eu já garanti as minhas conquistas, e a partir delas, formei um manual de etiqueta, mandamentos, incluindo pecados capitais, aqui na minha cabeça. E ele é, claro, confidencial. Afinal segredo é alma do negócio e pré-requisito pra não se rescindir um contrato. Mas um segredo eu posso revelar: com ele, gafes no more, baby!
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