É, não deu pra me manter aqui toda santa semana como – eu juro
– que pretendia, afinal eu tenho o digníssimo – agora – imortal Marroco como
diretor, sendo assim, 40 e tantas páginas eram o meu dever de casa semanal –
porque sim, atores tem deveres a cumprir, conteúdos a estudar, sendo suas
ferramentas de trabalho seu maior objeto de estudo: a voz, o corpo... enfim –
assim sendo, ficou humanamente impossível me manter aqui ao mesmo tempo.
Mas se não me falha a memória, eu avisei que não seria fiel
à pontualidade, mas sim à lealdade que devo manter, portanto.... fim da DR.
Vamos pro que realmente interessa:
Nesse meio tempo em que sumi, rolou de tudo: muito disso aí
no vídeo – uma das minhas primeiras referências e inspiração de ser Joana. Tapa, pescotapa, empurrão, socos e supapos e toda a sorte de impropérios, o maior desafio de todos – e nem é só de cantoria que estou falando.
De cara, já vou confessar que não cumpri o que prometi, me rasguei toda de novo – ainda estou pegando o jeito, mas evoluí legal já nesse sentido, não que me garanta ser A expert, até porque a matéria-prima do meu trabalho como atriz é a emoção, por isso, tudo se torna um tanto vulnerável – e definitivamente se teve um estado em que eu permaneci nessas semanas foi na vulnerabilidade: minha estrutura ameaçou ruir, quis desabar, tremeu. – método próprio desenvolvido por Carlos Marroco que chama...
De cara, já vou confessar que não cumpri o que prometi, me rasguei toda de novo – ainda estou pegando o jeito, mas evoluí legal já nesse sentido, não que me garanta ser A expert, até porque a matéria-prima do meu trabalho como atriz é a emoção, por isso, tudo se torna um tanto vulnerável – e definitivamente se teve um estado em que eu permaneci nessas semanas foi na vulnerabilidade: minha estrutura ameaçou ruir, quis desabar, tremeu. – método próprio desenvolvido por Carlos Marroco que chama...
Teve dia de ficar de canto, à espera – não de um milagre – em
standby mesmo e teve dia de partir pra cima feito uma besta danada – piada interna
há – e terminar frágil feito a própria gota d’água. Tive também meus momentos de glória – além dos de luta no meio de toda a história – começando por conseguir estourar o balão com a boca e não foi só um: foram
DOIS! – menos um trauma na lista da mamãe aqui o/ – e continuando por cada uma das sensações
que descrevi antes, o que resumido de uma forma simples e altamente compreensível fica: fui da imobilidade ao ataque, da vida à morte – em todos os
sentidos – e do sangue que ferve à pressão em negativo. – aprendi, Marroco?
Deixei a Joana vir à tona pra que todos vissem, se revelar de dentro pra fora no meio desse turbilhão de Chico Buarque, Paulo Pontes e senhor Carlos Marroco, ah! senti o
Jasão e ele me fez sentir mais Joana – muuuuuuuito obrigada, seu Felipe Küchler
Biro Birooo – em dias de paixão, de agonia, de tortura, de fúria e ressaca, de vida na sua mais
absoluta INTENSIDADE e essência que eu respirei, senti em cada um dos meus poros!
Passaram-se meses, pares de meses e eu estou aqui sem acreditar
que se passou tanto em tão pouco, a riqueza da sequência dos detalhes eu perdi, mas das
sensações que eu vivi e de que essa é a MAIOR experiência que eu já vivi –
literalmente eu VIVI – NUNCA nem que eu quisesse poderia esquecer, apagar de mim.
Ganhei novos olhos, ombros pesados, uma nova metade, um sonho de presente, um
compromisso de marcar a minha carreira... a minha história....
Sei que pode parecer meio confuso, mas é tudo – e nada – que posso revelar no momento, nas entrelinhas se
traduz no vídeo ali de baixo:
Mais uma de minhas grandes inspirações que de novo se encaixa
perfeitamente na trama e em toda a proposta marroquinizante – traduzindo marroquina
de Marroco + eletrizante – com a qual eu e meus colegas de cena devemos nos
apresentar, é nesse nível bem nesse patamar e falta muito pouco... tão pouco
pros 3 sinais...
Se você quiser conferir de perto, basta dar o ar da graça em
plena sexta-feira – dia 29 de novembro – no Teatro da Ubro em Florianópolis na sessão
das 20h. Ingressos R$15 e R$30. Maiores informações aqui.
Mas eu volto antes.... durante... depois...
0 comentários:
Postar um comentário